9 de junho de 2020

Here we go again...

"Here I go again on my own..."
 

Eis uma música que gosto sempre de ouvir. Neste caso, aplico-a à minha intenção de atacar a minha TBR (to be read) list sem dó nem piedade. Vá... Mais ou menos.

Finalmente, acabou o semestre (a fazer figas para a nota que falta saber seja minimamente agradável) e agora posso dedicar-me àquilo que tenho adiado desde que começou o ano lectivo.

Como disse no post anterior, este período de confinamento afectou toda a gente. Uns souberam dar a volta por cima e tiveram um boost de criatividade. Outros aproveitaram para se dedicarem a hobbies, novos e velhos e, quem sabe, descobriram a sua vocação. Outros, como eu, deixaram-se levar pela maré e seja o que for. Para ser mais exacta, no meu caso, o chamado "screen time" aumentou exponencialmente. Desde televisão ao tablet, computador e telemóvel, posso dizer com bastante segurança que a única altura do meu dia em que não estava com os olhos colados a um ecrã era enquanto dormia. Claro que isso teve os seus efeitos negativos. As dores de cabeça tornaram-se mais frequentes e a vista piorou também.

Agora, gostava de não o ter feito, ou se tivesse que o fazer, que fosse algo produtivo. No entanto, não foi o caso.

Em relação às leituras, vou finalmente começá-las e além da lista nesse quadradinho à direita, vou acrescentar mais um livrinho, "Good Omens" de Neil Gaiman e Terry Pratchett. Já li o livro em português e agora vou ler em inglês para ver as diferenças. Como futura tradutora, acho sempre interessante ler as versões originais e tentar descobrir as diferenças.

Vemo-nos no próximo livro.

Boas leituras!

1 de junho de 2020

2020 Update

    De vez em quando lembro-me que tenho uma quantidade enorme de blogs. De vez em quando penso que devo actualizá-los. Mais vezes do que o "de vez em quando" acabo por perder essa vontade, pelos mais diversos motivos.

    Ultimamente, a desculpa tem sido a escola. Como tenho leituras obrigatórias, tento evitar as leituras por lazer, que muitas das vezes, devido a um enredo maravilhosamente criado, acabam por ser tornar leituras necessárias.

    E é assim que a minha lista de leitura ascende uns vergonhosos 81 livros por ler. Prometi a mim mesma que não iria comprar mais livros enquanto não reduzisse a lista a uns miseráveis 10 livros. Na altura creio que tinha uns 40 e tal por ler. Como é possível observar, cumpri fielmente essa resolução (sure!).

    2020 tem sido um ano estranho. Uma pandemia obrigou-nos a ficar em casa, a limitar o contacto com outras pessoas, a mostrar que amamos a nossa família ao escolher ficar longe. Enfim, foram meses complicados, principalmente a nível psicológico.

    A mim afectou-me principalmente devido a estar desempregada. Aliás, ia recomeçar a trabalhar no dia em que foi declarado o estado de emergência em Portugal. Talk about bad timing. Para quem estava "fechado" em casa há quase 2 meses, foi um golpe bem forte. Atenção, eu adoro estar em casa. Para mim, um serão perfeito é estar enrolada no sofá na companhia da minha cadela e um bom livro. Adoro estar em casa, mas nas minhas condições.

    Agora a pergunta dos 1000€. "Mas se estiveste quase 4 meses em casa, porque não aproveitaste para ler os livros que estão na lista?" Pois. O confinamento obrigatório não me afectou apenas a nível do trabalho, mas também a nível académico. Encontro-me a meio de uma licenciatura e ter as aulas presenciais canceladas e, posteriormente, uma adaptação ao ensino à distância foi muito complicado.

    Para minha desgraça, não tenho a disciplina necessária para ser uma aluna externa e fazer o estudo todo em casa sem qualquer tipo de apoio. Daí as aulas presenciais serem de vital importância para mim. Foi muito díficil obrigar-me a estudar, a fazer os trabalhos e a acompanhar as aulas via Zoom. Felizmente, está quase a acabar. Esta semana tenho o exame que me falta para acabar o semestre e depois poderei dedicar-me a redução da minha lista de livros.

    No meio de toda esta situação, não posso dizer que tenha sido muito afectada. Outras pessoas, infelizmente, não tiveram a minha sorte. Posso dar graças por não ter ficado doente e por ninguém da minha familia, pelo que sei, ter sido afectado por este vírus.

    Melhores tempos virão e agora é tentar aprender com o que se passou e trabalhar para recuperar.

    Boas leituras!


29 de outubro de 2018

The Mask I Wear

Ninguém sabe ao certo quem é o autor deste poema. Muitos se chegaram à frente a reclamarem a autoria, mas nunca ficou provado quem era. É um poema que já conheço há imensos anos e com qual me identifico.


18 de junho de 2016

Se eu fosse um livro...

Há uns anos tinha um desconto na Bertrand e para fazer o valor para usar esse desconto, comprei um livrinho de capa preta que é o Diário de Leitura da Bertrand. Nunca o usei, mas o próximo livro que ler já fará parte desse diário, nem que seja para saber quanto tempo demoro a ler um livro.

Na capa está o seguinte texto impresso:


"Se fosse um livro.
Um livro de poesia. Depois seria um guia.
Um livro de memórias.
Cheio de páginas.  Cheio de vida.
Se eu fosse um livro era um livro de aventuras.
Anos depois seria um livro revolucionário.
Proibido. Chamuscado. Passado de mão em mão.
Ou então não.
Mais tarde tornava-me um livro de poesia.
Um livro de amor.
Com paixão e até traição. Um livro resistente.
Que suportasse o sal das minhas lágrimas.
Se fosse um livro era um clássico.
Para ler na cama. No silêncio da vida a dois.
Depois seria um guia.
Que se lê no meio do banho, da tosse e do ranho.
Com o passar do tempo uma autobiografia.
Um livro de memórias. Com rugas na capa.
Cheio de páginas. Cheio de vida.
Uma tentação para quando só nos resta a imaginação.
Se eu fosse um livro tinha muitos capítulos.
Só não queria ter fim."

11 de abril de 2016

Making an update

Gostava de poder dizer que tenho andado desaparecida porque estou imersa na leitura de todos os livros que tenho na minha lista.

Mas não.

Andei desaparecida devido à mudança de habitat (já estava na altura, não?) e como todas as mudanças há sempre um não-sei-quê de caos à mistura. Primeiro, não há sítio onde por as coisas, segundo, a forma como está arrumado não é funcional e, por fim, pedidos a uma entidade superior acerca do motivo que levou o construtor da casa a não fazer uma despensa. Enfim, as delícias das mudanças.

Ao fim de uma semana, consegui finalmente arrumar tudo (duas semanas se considerarmos que os meus bem-amados livros tiveram de aguardar pela casa deles). Entretanto, nas semanas que se seguiram, já reorganizei tudo de novo e considero que ainda não está bem como eu quero.

Visto que estou de férias tenho tido mais do que tempo para as arrumações, experiências culinárias, elaboração de puzzles e visualização de uma quantidade anormalmente grande de tv (tendo em conta que antigamente nem tinha tv, é de estranhar).

E as leituras? Pois... A lista dos livros para ler continua na mesma (à excepção de alguns livros que conseguiram enganar a minha carteira e fizeram o seu caminho até à estante). Não foi falta de tempo nem de vontade. Foi pura teimosia. Considerando que meti na cabeça que tenho de ler o Memorial do Convento para o exame nacional, não hei-de pegar noutro livro enquanto não acabar este.

A boa notícia é que nos últimos dias li mais páginas deste livro do que em meses inteiros! A má notícia é que com esta leitura toda vou apenas na página 106 de 357. Frustrante.

Vou voltar para a minha frustração. =(

5 de fevereiro de 2016

Simplicity

“If money truly buys happiness, then politicians and CEOs should be dancing in the streets. But only poor kids do that.
If power ensures security, then presidents and kings should walk unguarded. But only those who live simply can sleep soundly.
If beauty and things bring ideal relationships then celebrities should have the best marriages. But it’s not the truth.
Simplicity leads the world.”
 



Kelsey Ayikoru Sabo