Este foi o primeiro livro que li. (Até merece uma foto em tamanho maior).
Posso
dizer que foi este livro que me despertou para o mundo da leitura, e ainda hoje adoro ler este livro.
Foi emprestado por uma colega de turma, e prendeu-me de tal forma que não descansei enquanto não o li.
Fiquei
um pouco triste quando tive que devolver o livro, mas não era meu (o
mesmo não posso dizer de um livro que foi emprestado a essa pessoa e que
nunca mais voltou).
Felizmente,
há uns anos atrás, falei nisso a uma grande amiga (com "a" gigante) e
ela ofereceu-me este livro no Natal. Devo dizer que, quando chegou a
noite de Natal, o livro já tinha sido lido 2 vezes.
E
qual a história deste livro? Foi escrito pela Maria Teresa Maia
Gonzalez, que tem um talento incrível para escrever livros direccionados
a adolescentes. Como por exemplo, um que li chamado "Dietas e
Borbulhas" que fala sobre o grande problema da anorexia nervosa nos
jovens. Uma rapariga com anorexia nervosa e borbulhas que se sentia mal
com ela mesmo, e que por azar tinha uma irmã linda que era o centro das
atenções, mas estou a desviar-me do assunto. Enfim, esta autora tem uma
forma de falar destas situações sem ser demasiado "bruta" nem demasiado
"soft", acho que tem o tom ideal.
Voltando
à "Lua de Joana", este livro começa com uma rapariga (Joana) que sofre
com a morte da melhor amiga devido a uma overdose de droga. A história é
contada através de cartas que são escritas a essa amiga. Esta rapariga
nunca supera esse desgosto e a família dela não é propriamente uma
ajuda, um pai médico quase sempre ausente, um irmão com o qual a relação
não é fácil, etc etc. É a história do declínio da melhor aluna da turma
que toda a gente invejava. Ela nunca perdoara a melhor amiga por ter se
deixado levar pela droga.
É
um livro que gosto sempre de reler e que aconselho, porque acho que é
um retrato quase fiel, senão fiel mesmo, de como os jovens entram neste
tipo de vida e, muitas vezes, não chegam a sair.