21 de agosto de 2012

A Lua de Joana

Este foi o primeiro livro que li. (Até merece uma foto em tamanho maior).




Posso dizer que foi este livro que me despertou para o mundo da leitura, e ainda hoje adoro ler este livro.

Foi emprestado por uma colega de turma, e prendeu-me de tal forma que não descansei enquanto não o li.
Fiquei um pouco triste quando tive que devolver o livro, mas não era meu (o mesmo não posso dizer de um livro que foi emprestado a essa pessoa e que nunca mais voltou).

Felizmente, há uns anos atrás, falei nisso a uma grande amiga (com "a" gigante) e ela ofereceu-me este livro no Natal. Devo dizer que, quando chegou a noite de Natal, o livro já tinha sido lido 2 vezes.

E qual a história deste livro? Foi escrito pela Maria Teresa Maia Gonzalez, que tem um talento incrível para escrever livros direccionados a adolescentes. Como por exemplo, um que li chamado "Dietas e Borbulhas" que fala sobre o grande problema da anorexia nervosa nos jovens. Uma rapariga com anorexia nervosa e borbulhas que se sentia mal com ela mesmo, e que por azar tinha uma irmã linda que era o centro das atenções, mas estou a desviar-me do assunto. Enfim, esta autora tem uma forma de falar destas situações sem ser demasiado "bruta" nem demasiado "soft", acho que tem o tom ideal.

Voltando à "Lua de Joana", este livro começa com uma rapariga (Joana) que sofre com a morte da melhor amiga devido a uma overdose de droga. A história é contada através de cartas que são escritas a essa amiga. Esta rapariga nunca supera esse desgosto e a família dela não é propriamente uma ajuda, um pai médico quase sempre ausente, um irmão com o qual a relação não é fácil, etc etc. É a história do declínio da melhor aluna da turma que toda a gente invejava. Ela nunca perdoara a melhor amiga por ter se deixado levar pela droga.

É um livro que gosto sempre de reler e que aconselho, porque acho que é um retrato quase fiel, senão fiel mesmo, de como os jovens entram neste tipo de vida e, muitas vezes, não chegam a sair.

A Vida na Porta do Frigorifico

Este já o li há algum tempo. E, vou ser sincera, este livro só me chamou a atenção porque engracei com a capa.




Foi escrito por Alice Kuipers e conta a história de uma mulher, obstetra, e da sua filha de 15 anos, que raramente se vêem devido ao emprego da mãe.
A sua forma de comunicação é através de post-its colados na porta do frigorífico, pelo que muitas páginas do livro se resume a umas 3 ou 4 linhas de texto. A vida delas decorre desta forma, até que Claire descobre um recado diferente do habitual e, a partir daí terá de lutar contra a distância que a separa da mãe.
Gostei bastante de ler este livro, que apesar de simples e com pouco texto, tem um final comovente.

Para Sempre, Talvez

Escrito pela minha autora preferida!



Este livro foi escrito pela Cecelia Ahern. Quem não sabe quem é esta autora, certamente se lembrará de um filme que deu há algum tempo chamado "P. S. I Love You" com Hillary Swank e Gerard Butler. O livro que deu origem a este filme também foi escrito por Cecelia Ahern. (post sobre o livro aqui)
Mas voltando ao "Para Sempre, Talvez", este livro é engraçado pela forma como é escrito, ou seja, não é texto corrido, mas sim mensagens, que contam a história de dois amigos de infância: Alex e Rosie. Colegas de escola, os melhores amigos, sempre presentes na vida um do outro. Mas quando chega a altura das primeiras aventuras amorosas são separados por um vasto oceano. Alex abandona a Irlanda para ir viver para os Estados Unidos. Sem o seu grande amigo, Rosie não consegue imaginar a sua vida sem Alex e decide ir para os Estados Unidos também, mas a vida prega-lhe uma partida e obriga-a a ficar na Irlanda.
Este livro é escrito através de recadinhos passados durante as aulas, cartas, mensagens de telemóvel, messenger e ainda chats para Divorciados Aliviados de Dublin.
É uma história fácil de ler e a Cecelia tem uma escrita bastante simples de perceber, mas ao mesmo tempo é capaz de prender até à última página.

Se Me Pudesses Ver Agora

Não sou preguiçosa para ler, se pudesse não largava os livros enquanto não lesse tudo o que quero. Mas como o tempo nem sempre é muito, entre emprego, escola e ginásio, o tempo é muito pouco. Pelo que aproveito para por as leituras em dia ao sábado quando ando de transportes públicos.
Mas hoje foi a excepção. O livro que fez essa excepção foi da autora que eu não me canso de elogiar e que espero que continue a escrever muitos livros: Cecelia Ahern.
 




E qual é a história deste? Amigos imaginários. Costuma-se dizer que as crianças têm um espirito mais aberto que os adultos e que vêem aquilo que não vemos.

Era o caso do Luke que tinha o seu amigo imaginário. Amigo esse que tinha surgido para atender às necessidades do pequeno Luke (pelo menos assim pensava o dito amigo). Mas parece que quem necessitava de ajuda não era o Luke...

Elizabeth Egan, tinha tudo controlado, trabalhava por conta própria, pagava as suas contas e criava o seu sobrinho. Acreditava apenas no que via com os seus próprios olhos. Até aparecer Ivan. Aquele que lhe mudaria a vida e a faria acreditar que não tem mal nenhum sonhar.
Confesso que este livro me prendeu da primeira à última página e que não descansei enquanto não acabei. É um livro com uma história comovente e que me deixou lágrimas nos olhos.
Até agora foi um dos  melhores que já li.


Boas Leituras. =) 

P. S. I Love You

Ao fazer umas mudanças no blog, apercebi-me que tinha ficado de falar deste livro e que nunca mais me lembrei.

Mais um da minha autora favorita (devoro-os todos), Cecelia Ahern.

Certamente que toda a gente se recorda do filme baseado neste livro.





Não posso dizer que descobri este livro antes do filme porque não é verdade. "Apaixonei-me" pelo filme primeiro (quem não se apaixonaria pelo irlandês que está sempre a cantar?) e depois pelo livro.

Embora a história do filme não seja fiel à do livro, a ideia principal está lá.

Holly perdeu o seu marido, Gerry, devido a uma doença. Incapaz de seguir em frente, vive das recordações do marido. Mas, de alguma forma, Gerry sabia que ela precisaria de um empurrãozinho para recomeçar quando ele não estivesse lá. Então escreveu várias cartas. Uma por cada mês, com tarefas que Holly deveria realizar. Mas será que estas cartas ajudarão a Holly ou vão fazê-la ficar mais presa ao passado?
Quem viu o filme sabe como acaba. E o livro não é muito diferente.

As diferenças começam logo no local onde se passa a história. No livro (como em quase todos, senão mesmo todos, os livros de Cecelia Ahern) a história passa-se na Irlanda. No filme, a história passa-se nos Estados Unidos, se bem que uma das personagens mantém a sua nacionalidade de acordo com o livro.

Como todos devem saber, é raro um livro ser fielmente reproduzido em filme (se estiver enganada, corrijam-me). 

As outras diferenças têm a ver com os elementos da família da Holly, passatempos, interesses amorosos, entre outros.

Eu aconselho a ler este livro. Como todos os outros livros de Cecelia Ahern, a escrita é bastante simples e a história é bastante envolvente. Quando derem por isso, já acabaram de ler o livro (se forem como eu, claro).


Boas leituras. =) 

Oscar

E se um gato pudesse prever a morte quando ela se aproxima?

Esta é a história do Óscar.

O Óscar é um gato que vive num lar de idosos (por assim dizer) e conta a "lenda" que ele sabia quando os os residentes da Steere House precisavam mais dele.

Como "cientista" que ele se considerava, o Doutor David Dosa nunca acreditou que um gato, no meio de tantos animais que viviam na Steere House, pudesse saber quando estas pessoas se preparavam para o derradeiro suspiro. Mas quando todos dizem que o Óscar lhes fez companhia na despedida dos seus entes queridos, a mente científica e a vontade de explorar um mistério surge. E é isso que David Dosa vai fazer. Descobrir se realmente há a hipótese de Óscar saber quando a Morte se aproxima.

A história deste livro é real, apenas os nomes das pessoas intervenientes foram alterados, para a sua privacidade.

Um livro muito interessante e que mostra como os animais podem fazer muito melhor do que pensamos.

Deixo de seguida a capa do livro e uma foto do Oscar (só para ver se aquele focinho fofo convence alguém).









Esta é a capa da versão portuguesa, para quem prefere os livros em inglês o título é "Making the Rounds with Oscar".





Boas leituras... =)

6 de agosto de 2012

Mudança

Decidi fazer uma mudançazinha neste blog. Não vou apagá-lo, vou apenas adaptá-lo. Tenho o hábito de ver outros blogs e tenho reparado na forma como são organizados e como os autores se expressam e percebi que o meu blog, devido à grande variedade de temas que engloba, dispersa demasiado e não foca em nada específico, além de que me desencoraja a fazer novos posts pelo facto de não saber o que escrever.
Descobri recentemente que os blogs temáticos funcionam muito melhor. O autor fala daquilo que melhor sabe e não dispersa por outros assuntos, além de que se consegue manter fiel à escrita (por assim dizer).
Por isso, decidi tornar o meu blog temático. Passarei apenas a falar de um tema específico. E como de todo este blog, o único tema que me sinto encorajada para explorar são os livros, este blog vai passar a ser o meu "diário de leitura". As mensagens antigas manter-se-ão, mas mudarei algumas coisas no visual. Inicialmente talvez hajam mais posts porque terei que fazer uma actualização de todos os livros que já li. E à medida que for lendo outros livros, darei a minha opinião (de leitora e não de crítica literária). Talvez também coloque uma espécie de "to-do-list". Quem sabe...